Igreja. A Igreja é a
comunidade de crentes convocada e reunida pelo Espírito. A palavra ‘ecclesia’,
de onde vem ‘Igreja’, significa quer a convocação, quer a assembleia reunida»
(Rui Alberto,
Una. O Catecismo da Igreja Católica
(número 813) afirma que a igreja é una, graças à sua fonte (Trindade), graças
ao seu fundador (Jesus Cristo), graças à sua «alma» (Espírito Santo). É da
própria essência da Igreja o ser una.
Santa.
«A Igreja é santa, antes de mais, pela sua pertença a Deus, em Cristo, pelo
Espírito Santo. Deus escolheu-a em Cristo, fez aliança com ela, consagrou-a, e
fez dela lugar da sua habitação. Esta é, pois, a grande razão da santidade da
Igreja» (Manuel Madureira Dias, 171
Católica. O sentido
original do termo («católica») evoca a plenitude, a totalidade da Igreja.
Opõe-se a tudo o que é divisão. «Professar na fé a ‘catolicidade’ da Igreja é
recusar a atitude de quem seleciona algumas partes da experiência e da verdade
de fé em desfavor de outras, mantendo somente as que lhe agradam mais. É empenhar-se
num diálogo e numa comunhão universais» (Dionigi Tettamanz)
E apostólica. «A Igreja é
apostólica, porque está fundada sobre os Apóstolos» (Catecismo da Igreja
Católica, 857), «porque confessa a fé dos Apóstolos e tenta vivê-la» (Bento
XVI, 80). Este (quarto) atributo é o fundamento de todos os outros: «uma Igreja
só é verdadeiramente una, santa e católica, quando é apostólica. [...] A
apostolicidade da Igreja é a garantia da sua fidelidade no Espírito à missão
confiada» (Ph. Ferlay, J.-N. Bezançon, J.-M. Onfray)
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